Conheça as vulnerabilidades do 5G e saiba como solucioná-las

Saiba quais são as principais vulnerabilidades do 5G no Brasil e a importância de investir em cibersegurança para solucioná-las.

19/07/2021 Aprox. 9min.
Conheça as vulnerabilidades do 5G e saiba como solucioná-las

A quinta geração de rede de telefonia celular, também conhecida como 5G, traz grandes inovações tecnológicas, especialmente nas áreas de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês) e cidades inteligentes. No entanto, a tecnologia também traz algumas vulnerabilidades e brechas para ataques cibernéticos, o que demanda um cuidado maior com a cibersegurança dos dispositivos.

As gerações anteriores trouxeram um novo nível de conectividade, em que o 3G e o 4G aprimoraram a tecnologia relacionada aos dados móveis. O objetivo do 5G é manter essa tendência e expandir seu uso para o acesso à banda larga móvel, sendo usado gradativamente até substituir por completo as outras gerações.

Com o surgimento de cada vez mais dispositivos inteligentes conectados à internet, é necessário um sistema mais rápido e com capacidade de suportar esse crescimento, o que não é possível com o 4G e as gerações anteriores.

Porém, a nova geração é uma tecnologia dominada pelas comunicações do tipo máquina (ou MTC, do inglês machine-type communications), em que a intervenção humana é bem menor.

Assim, muitas vezes, a geração, troca e processamento de dados é feita de maneira autônoma, demandando uma grande infraestrutura física, de cabos de fibra ótica e data centers.

O 5G, devido à sua própria natureza, tem algumas brechas que podem ser exploradas por hackers, deixando empresas, setores, cidades e até mesmo países expostos a eventuais ciberataques.

As principais vulnerabilidades dessa tecnologia são:

Maior largura de banda dificulta o monitoramento da segurança

A maior largura de banda é um dos principais benefícios da nova geração e o que irá possibilitar o aumento do uso de dispositivos.

Porém, a limitação de velocidade e capacidade do 3G e do 4G, por exemplo, é o que ajuda os provedores a monitorarem a segurança em tempo real.

A tecnologia expandida irá trazer diversos desafios para as equipes de segurança encontrarem novas formas de deter as ameaças.

Rede virtual descentralizada

Atualmente, grande parte da infraestrutura de rede é centralizada e baseada em software e, com a mudança para a nova tecnologia, passará a ser uma rede virtual descentralizada ou rede definida por software (SDN, na sigla em inglês).

Antes, os sistemas tinham menos pontos de contato de tráfego de hardware, contando com pontos de estrangulamento em que era possível implementar verificações de segurança.

Os sistemas dinâmicos baseados em software do novo modelo têm mais pontos de roteamento de tráfego e todos devem ser monitorados para garantir a proteção completa.

Além disso, uma brecha de segurança em uma determinada parte da rede pode comprometer todo o sistema.

Dispositivos com baixa segurança

A principal vulnerabilidade desse sistema será o aumento de dispositivos IoT, que nem sempre possuem a segurança necessária para evitar brechas na rede.

Esses terminais, que incluem fechaduras inteligentes, eletrodomésticos, carros autônomos, sistemas de automação industrial e predial são desenvolvidos para otimizar as atividades e facilitar a vida das pessoas, mas podem representar uma ameaça à segurança física do local se forem invadidos por hackers.

Cada dispositivo pode representar um potencial ponto de violação, não somente no 5G mas também em outras redes, colocando todo o local em risco se não houver a proteção adequada de sistemas de cibersegurança e a aplicação do princípio de “secure by design”.

A ideia desse princípio é que todo hardware ou software seja desenvolvido desde o início para ser o mais livre possível de vulnerabilidades, seguindo as melhores práticas de programação e segurança da informação.

Com a Internet das Coisas, essa abordagem é ainda mais importante para criar camadas de segurança e evitar que hackers invadam a rede e possam manipular os dados do sistema, por exemplo.

Como reduzir as vulnerabilidades do sistema 5G

A nova geração de rede de telefonia celular é bastante esperada na área de tecnologia e traz o potencial para as empresas investirem em inovação e transformação digital.

Porém, a cibersegurança também deve ser planejada desde o início e envolver todos os dispositivos e equipamentos que possam apresentar eventuais brechas.

A IB Tecnologia oferece soluções diversificadas em segurança que atendem organizações de todos os portes e segmentos, entre elas o FirstPoint, uma plataforma israelense de cibersegurança que identifica, alerta e protege os dispositivos conectados contra qualquer risco.

A solução fornece proteção baseada em operadora e inclui qualquer dispositivo baseado em SIM ou eSIM, possibilitando que redes privadas protejam todos os dispositivos associados enquanto monitoram as atividades em um único painel.

Ao operar juntamente à rede central de uma operadora móvel, o FirstPoint descobre todas as ameaças no nível do celular, protegendo igualmente todos os dispositivos conectados, de telefones celulares a equipamentos IoT.

  • Implementação via rede móvel pública e privada;
  • Sinalização do assinante e tráfego de dados roteados por meio de uma rede segura;
  • Applet para SIM que aprimora a segurança do dispositivo e anonimato;
  • Detecção, alerta e bloqueio em tempo real de atividades maliciosas por políticas predefinidas.

Enquanto outras soluções de segurança resolvem problemas específicos, o FirstPoint oferece a segurança geral, incluindo ameaças avançadas, como torres falsas de sinalização, SMS maliciosos, malwares e outros tipos de ciberataques em qualquer tipo de dispositivo.

Com o FirstPoint, você acessa informações de toda a organização, recebe alertas em tempo real, acessa ferramentas de análise, soluciona as vulnerabilidades em 2G, 3G, 4G, 5G e muito mais. Entre em contato conosco e agende uma demonstração.

José Cássio

José Cássio

Account Executive Security


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