Segurança em endpoints: Por que os antivírus tradicionais já não são mais suficientes?

Entenda porque sua estratégia de segurança em endpoints precisa evoluir e como se proteger com soluções proativas.

14/04/2025 Aprox. 8min.
 Segurança em endpoints: Por que os antivírus tradicionais já não são mais suficientes?

Durante muitos anos, os antivírus tradicionais foram considerados a principal barreira contra ameaças digitais. No entanto, a complexidade crescente dos ambientes corporativos, aliada à sofisticação das ameaças cibernéticas, tornou essa abordagem obsoleta.

Empresas que continuam baseando sua segurança de endpoints apenas em soluções tradicionais, estão operando sob uma falsa sensação de proteção. A real segurança cibernética exige visibilidade, resposta em tempo real e integração com uma estratégia maior de defesa cibernética.

Hoje, os endpoints não são apenas computadores de mesa: são notebooks, dispositivos móveis, ativos na nuvem e até mesmo USBs e dispositivos IoT. Isso amplia a superfície de ataque e desafia os modelos convencionais de defesa. 

Neste cenário, é fundamental que empresas repensem sua abordagem de proteção de endpoints. A adoção de ferramentas modernas e integradas não é apenas uma tendência, mas uma necessidade operacional e estratégica para garantir continuidade de negócio e conformidade com regulações cada vez mais exigentes.

O que mudou nas ameaças aos endpoints?

A evolução das ameaças cibernéticas tem sido exponencial. Hoje, os ataques fileless (passam de um dispositivo para outro com o objetivo de obter direitos de acesso a dados valiosos em toda a rede), tornam-se cada vez mais comuns. Essas ameaças passam despercebidas por antivírus tradicionais que dependem de assinaturas conhecidas ou de comportamentos predefinidos. Além disso, ataques zero-day exploram vulnerabilidades ainda não documentadas, comprometendo endpoints sem qualquer alerta prévio.

Outro fator crítico é o modelo de trabalho remoto e híbrido. Com colaboradores acessando sistemas corporativos a partir de redes não seguras, muitas vezes utilizando dispositivos pessoais, o endpoint tornou-se o elo mais frágil da cadeia de segurança. 

Além disso, a ameaça também é silenciosa. Muitos ataques se instalam de forma latente, aguardando o momento certo para agir. Eles não deixam rastros fáceis de identificar e, quando detectados, já causaram prejuízos significativos. Isso exige soluções que combinem monitoramento constante, inteligência artificial e capacidade de resposta automatizada.

Por que antivírus tradicionais falham?

Antivírus tradicionais baseiam-se em ameaças conhecidas. Essa abordagem, embora tenha sido eficaz no passado, é limitada frente ao cenário atual, onde a maioria das ameaças é inédita ou adaptativa. Em ataques fileless, por exemplo, não há arquivos a serem escaneados, e sim scripts em memória ou comandos PowerShell que executam funções maliciosas usando ferramentas nativas do sistema operacional.

Outro ponto crítico é a lentidão na atualização de bancos de dados de ameaças. Em ambientes corporativos, essa defasagem entre a descoberta de uma ameaça e sua inclusão no banco de dados do antivírus pode ser suficiente para um ataque ser bem-sucedido. Sem falar na falta de capacidade de correlação de eventos entre diferentes endpoints, o que impede uma visão consolidada da ameaça.

Essas soluções também não se integram nativamente a outras ferramentas de segurança, como SIEMs, firewalls ou SOARs. Isso compromete a visibilidade e a capacidade de resposta orquestrada.

Em tempos de ransomware, botnets e ameaças persistentes, a proteção isolada do endpoint é insuficiente e, muitas vezes, ilusória.

A nova geração de proteção: EDR, XDR e Zero Trust nos endpoints

A segurança moderna de endpoints exige uma mudança de paradigma. Soluções como EDR (Endpoint Detection and Response) oferecem detecção comportamental, resposta automatizada e capacidade de investigação forense. Elas identificam desvios de comportamento em tempo real e atuam para conter, isolar e remediar ameaças antes que comprometam o ambiente.

O XDR (Extended Detection and Response) expande essa abordagem ao integrar dados de diferentes fontes (email, rede, cloud, endpoints) em uma única visão consolidada. Isso permite correlação avançada de eventos e uma resposta mais eficaz, com menor tempo de detecção (MTTD) e resposta (MTTR). E, ao aplicar princípios de Zero Trust, os dispositivos são tratados como potenciais ameaças até que provem o contrário.

A IB Cyber Security atua diretamente nessa nova fronteira da segurança de endpoints, oferecendo soluções integradas com foco em proatividade. Com tecnologias como Deceptive Bytes (defesa por engano e armadilhas virtuais), AuthUSB (controle seguro de dispositivos USB) e Ironscales (proteção contra phishing e fraudes via email), oferecemos uma abordagem holística e coordenada para proteger empresas contra ameaças avançadas.

Segurança em endpoints como parte de uma estratégia maior

Proteção de endpoint isolada não é suficiente. Para ser eficaz, ela deve estar integrada à estratégia de segurança cibernética da empresa, alinhada a iniciativas de governança, conformidade e continuidade de negócio. Isso envolve desde a criação de políticas de acesso e segmentação de rede, até a implementação de planos de resposta a incidentes e de recuperação de desastres.

A atuação da IB Cyber Security contempla essa visão ampliada, com consultoria em cibersegurança, análise de maturidade, pentests e treinamentos personalizados.

Mais do que ferramentas, entregamos uma postura de segurança resiliente, adaptativa e continuamente evolutiva. Em tempos de ataques sofisticados e reguladores mais exigentes, proteger endpoints é apenas o começo. O diferencial está em integrar tecnologia, processos e pessoas em uma cultura de segurança verdadeiramente eficaz.

Portanto, a proteção de endpoints deve fazer parte de uma arquitetura de segurança mais ampla, integrada com outras camadas de defesa e apoiada por monitoramento constante, análise de comportamento e resposta automatizada. Empresas que compreendem essa realidade e evoluem seu modelo de defesa estão mais preparadas para o futuro.

A IB Cyber Security está pronta para ser sua parceira nessa jornada. Com tecnologias de ponta, expertise internacional e um time focado em resultados, ajudamos sua empresa a transformar a segurança de endpoints em um diferencial estratégico. Fale conosco e descubra como elevar sua maturidade em cibersegurança a um novo patamar.

Carlos

Carlos

CTO

Engenheiro Eletricista e Mestre em Desenvolvimento de Tecnologias, Especialista em Cybersecurity, com atuação no desenvolvimento de projetos de instalações elétricas e automação predial, segurança eletrônica, eficiência energética e conservação de energia na área predial. Desenvolvimento de sistemas de supervisão e controle predial e residencial (BMS).


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