Uma das ações mais importantes de qualquer empresa é se manter protegido dos riscos que as redes podem oferecer, especialmente em relação às informações. Essa é uma decisão estratégica e que necessita de uma gestão de vulnerabilidade!
Mas, como fazer isso de forma preventiva e proativa? Quais ferramentas utilizar neste processo? Trouxemos algumas respostas a seguir. Continue a leitura!
O que é análise de vulnerabilidades?
A análise de vulnerabilidades é caracterizada pelo conjunto de processos que possibilitam mapear os problemas que afetam a rede de sistemas de TI. Se trata de uma avaliação ampla, que indica onde e quais são as fragilidades desta infraestrutura.
Ao encontrar onde e quais são os problemas, os gestores podem tomar medidas de segurança para corrigir os erros e se proteger das ameaças.
Além disso, a análise de vulnerabilidade também auxilia na melhora do desempenho dos sistemas, sendo um ponto de partida para a implantação de novas soluções na empresa.
Quais são os principais tipos de vulnerabilidades?
O primeiro passo para proteger a rede de sistemas da sua empresa é conhecer os tipos de vulnerabilidade que podem colocar em risco a segurança das informações. Abaixo, listamos os principais:
- Erro humano: acontece por causa de erros de colaboradores que não são devidamente treinados ou que desejam prejudicar a empresa;
- Estrutura física: diz respeito ao controle de acesso às instalações físicas da empresa, como data centers;
- Condições naturais: são ameaças que podem afetar o funcionamento adequado dos sistemas, como quedas de energia, vazamentos de água ou incêndios;
- Má configuração: equipamentos de hardware instalados de forma incorreta ou software desatualizado são exemplos de problemas que impactam diretamente na segurança da rede;
- Erros de codificação: causados por falhas no desenvolvimento dos sistemas, que podem ser mitigadas aplicando o conceito de “secure by design” bem como realizando Pentest no ambiente de desenvolvimento antes de colocar em produção um novo sistema ou uma nova versão;
- Dispositivos externos: uso de pendrives e HDs de uso externo podem comprometer a integridade, disponibilidade e confidencialidade dos sistemas;
- Uso de meios de comunicação: a utilização de softwares não homologados, como Whatsapp ou Skype, representam um grande risco à segurança da rede.
- Mudanças e novas versões: sempre que se introduz uma nova funcionalidade, uma nova versão de sistemas ou mesmo um produto inovador, gera-se uma oportunidade de novas vulnerabilidades ainda não conhecidas, denominadas de “zero day” ou vulnerabilidade do dia zero.
Como fazer a gestão de vulnerabilidades?
Agora que já conhecemos os principais tipos de vulnerabilidades que a empresa pode estar exposta, chegou a hora de colocar o conhecimento em prática.
Seguem abaixo os próximos passos importantes para realizar a gestão de vulnerabilidade:
1) Identifique os seus ativos de TI
Toda a infraestrutura de hardwares, softwares e peopleware deve estar mapeada e registrada através de inventários e relatórios que podem ser automatizados empregando ferramentas como Loqed.
2) Realize um scanner de vulnerabilidades
Essa é uma etapa primordial e exige a utilização de uma ferramenta específica para identificar as vulnerabilidades do ambiente.
O scanner realiza uma varredura em IP´s externos - além dos ativos na rede interna - e categoriza os riscos de acordo com o nível, identificando as possíveis brechas na segurança.
É uma solução que deve ser feita de forma periódica e contínua, aplicando as correções sempre que for necessário.
3) Avaliação dos riscos e vulnerabilidades
A próxima etapa é listar e classificar as vulnerabilidades de acordo com os riscos que oferecem para a infraestrutura.
Esse passo funciona como uma forma de guia para a correção dos problemas e qual será a solução para cada uma das brechas encontradas.
Por isso, é preciso conhecer bem o funcionamento dos sistemas, o que exige a participação de membros das equipes que compõem a análise.
Costuma-se aplicar uma escala de 1 a 5, tratando das informações:
- Que são públicas;
- Dados internos e não-confidenciais;
- Informações sensíveis;
- Dados que não podem ser visto nem por colaboradores;
- Toda e qualquer informação confidencial.
5) Tratamento dos riscos
Após identificar e avaliar as vulnerabilidades, o tratamento é a próxima fase! Neste momento, a empresa irá mitigar os problemas detectados o quanto antes para não prejudicar a segurança da corporação.
6) Testes de invasão (pentest)
Após utilizar o scan de vulnerabilidades, uma ação importante é realizar testes (pentest) para avaliar a segurança dos sistemas em caso de invasão. Esse cuidado também é importante para verificar falhas que ainda não haviam sido identificadas.
Vale destacar que os testes devem respeitar uma estratégia, simulando ações de hackers e criminosos em diversos níveis.
7) Crie uma rotina de gestão de vulnerabilidade
A gestão de vulnerabilidade deve ser algo rotineiro e constante na rotina da empresa. Não pode ser feita uma vez e esquecida logo após. Por isso, criar uma rotina e determinar períodos específicos para essa demanda é fundamental!
Para facilitar, uma decisão estratégica é adotar sistemas específicos para realizar as análises e varreduras de maneira automática.
8) Tenha uma política de segurança
Outra medida importante é adotar a segurança do sistema de redes como uma prática de gestão, para que a empresa minimize aos máximos os riscos.
Para isso, crie políticas específicas para esse objetivo, incluindo práticas que envolvam manutenção de equipamentos, monitoramento de sistemas, prevenção de problemas, etc.
9) Treinamento e capacitação de colaboradores
Se é preciso ter uma política de segurança, o treinamento de colaboradores deve estar entre as medidas prioritárias. Afinal, eles devem entender a segurança dos dados como uma prioridade.
Para isso, tenha uma rotina de boas práticas, reforce treinamentos específicos e invista na capacitação dos profissionais. As falhas humanas são uma das principais entradas para ataques e vulnerabilidades, então esse cuidado faz parte de um importante processo preventivo.
10) Gestão de mudanças
Tenha sempre um controle de versionamento de sistemas e das alterações que ocorrem de forma dinâmica na sua infraestrutura de TI, elas podem gerar novas vulnerabilidades e brechas na sua segurança. Testar essas mudanças no ambiente de desenvolvimento é essencial.
Quais são os benefícios da gestão de vulnerabilidades?
Além de garantir um sistema mais seguro, a gestão de vulnerabilidades também agrega outras vantagens para a empresa, como:
- Estar em conformidade com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados);
- Ganhar mais agilidade na identificação de falhas;
- Garantir alta integridade e confidencialidade dos dados;
- Economia de tempo e recursos financeiros;
- Maior competitividade no mercado.
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