Breach Attack Simulators, Pentera e Pentestes tradicionais: avanços tecnológicos na segurança cibernética

Veja como funcionam essas modalidades de teste e como elas podem beneficiar a segurança de dados e ativos.

23/01/2024 Aprox. 6min.
Breach Attack Simulators, Pentera e Pentestes tradicionais: avanços tecnológicos na segurança cibernética

Com o aumento exponencial das ameaças cibernéticas, a segurança da informação tornou-se uma prioridade crítica para organizações em todo o mundo. 

Nesse contexto, ferramentas avançadas como os Breach Attack Simulators (simuladores de ataques) e ferramentas de Pentestes Automatizados, como o Pentera têm desempenhado um papel fundamental na identificação e mitigação de vulnerabilidades em sistemas críticos. 

Como funcionam o Breach Attack Simulator e o pentest automatizado 

Uma plataforma de Breach Attack Simulator (BAS) replica agentes APT, emulando ataques de ameaças reais para conduzir testes ofensivos nos ativos, sem causar impactos negativos. 

Essa abordagem automatiza os testes e a geração de relatórios, validando a eficácia dos controles de segurança na mitigação de ameaças reais, sem exigir um amplo conhecimento em segurança cibernética para sua execução. 

Já o Pentera que executa pentestes automatizados com explorações reais, representa uma evolução na execução de testes de segurança. Tradicionalmente, os testes de penetração (pentestes) eram realizados manualmente por especialistas em segurança, o que demandava tempo e recursos significativos. 

Atualmente, o pentest automatizado utiliza ferramentas e scripts para realizar verificações e explorações de maneira autônoma, rápida, abrangente e contínua. Essa abordagem é eficaz na identificação de vulnerabilidades conhecidas em grande escala, sendo útil em ambientes onde a velocidade e a eficiência são essenciais. 

Simulação x ataques reais 

As ferramentas de BAS realizam simulações e buscam identificar vulnerabilidades conhecidas sem explorá-las de maneira ativa. Seu foco está na avaliação da capacidade de defesa da infraestrutura, evitando impactos adversos significativos nas operações e na disponibilidade de serviços. 

Por outro lado, a execução de ataques reais representa uma abordagem mais agressiva, com o objetivo de comprometer sistemas e dados de maneira real. Diferentemente da simulação, a execução busca ativamente explorar e encontrar pontos fracos na segurança, gerando incidentes reais que podem impactar operações, disponibilidade e integridade. Entretanto, a solução apresentada pela Pentera, uma solução israelense, garante que o processo que utiliza, não afetará o dia a dia das empresas que utilizam a plataforma. 

Vantagens de combinar as técnicas do pentest automatizado e o pentest tradicional 

Nesse cenário, a integração entre Pentera e pentestes tradicionais oferece uma abordagem completa para fortalecer a postura de segurança cibernética. Essa combinação permite que as organizações compreendam melhor seus pontos fracos e exploráveis continuamente e ajam proativamente para corrigi-los. 

Priorizando as remediações com o apoio da função Atack Map, os usuários da Pentera, tem condições de direcionar esforços para as correções de maior risco em relação ao seu próprio negócio, utilizando de forma mais adequada recursos escassos. 

Essas técnicas, quando integradas de maneira sinérgica, proporcionam benefícios significativos e abordagens complementares para garantir uma postura de segurança resiliente. 

A análise multifásica das ferramentas oferece uma visão abrangente, examinando o ambiente em várias fases e camadas. O feedback contínuo fornece uma visão em tempo real da postura de segurança, permitindo ajustes imediatos. 

Assim, ao unir essas ferramentas com o olhar do pentester, as organizações podem esperar uma visão holística dos riscos de segurança e, ao mesmo tempo, aprofundada e minuciosa. A melhoria contínua é impulsionada pela capacidade de implementar medidas corretivas e práticas de segurança mais robustas. 

Cabe destacar que o Pentera e as ferramentas de BAS são complementares, não substitutivas à expertise humana. Os profissionais de segurança cibernética desempenham um papel fundamental na interpretação dos resultados, na compreensão do contexto organizacional e na adaptação das estratégias de segurança conforme as ameaças evoluem. 

Sendo assim, ferramentas avançadas como o Pentera desempenham um papel crucial na identificação, mitigação de vulnerabilidades em sistemas eficientemente e na gestão continuada de segurança de sistemas e ambientes das organizações. 

Conte com nossos especialistas e ferramentas para estabelecer estratégias de cibersegurança eficazes para sua empresa. 

Carlos

Carlos

CTO

Engenheiro Eletricista e Mestre em Desenvolvimento de Tecnologias, Especialista em Cybersecurity, com atuação no desenvolvimento de projetos de instalações elétricas e automação predial, segurança eletrônica, eficiência energética e conservação de energia na área predial. Desenvolvimento de sistemas de supervisão e controle predial e residencial (BMS).


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